quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Nota do Sindsaúde Mossoró sobre os descontos aleatórios nas fichas financeiras dos servidores municipais

Vários servidores municipais associados ao Sindsaúde Mossoró reclamaram que sua ficha financeira apontava descontos abusivos em suas folhas salariais para o sindicato. Uma sócia, agente de saúde dos Teimosos, apontou um desconto de R$198,14, outra apontou um desconto de R$84! Informamos que o desconto das sócias e sócios do sindicato sempre foi de apenas 1% do salário bruto. Não sabemos o motivo da Prefeitura de Mossoró estar realizando descontos aleatórios na ficha financeira dos servidores municipais.

O Sindsaúde Mossoró informa aos sócios do município que ainda não recebeu qualquer valor referente ao repasse sindical do mês de novembro. Exigimos que a Prefeitura de Mossoró esclareça a razão de estar realizando descontos com valor indevido e aleatório dos nossos servidores associados - gerando desentendimentos com a base – bem como corrija o valor dos descontos que vieram com valor inexplicável.

 Além disso, caso a Prefeitura de Mossoró aja com negligência e realize descontos aleatórios na folha salarial dos servidores que venham a cair na conta bancária do sindicato, o Sindsaúde Mossoró se compromete a ressarcir todos os descontos indevidos, além de tomar as medidas judiciais cabíveis contra a Prefeitura de Mossoró.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Greve da saúde se fortalece em Mossoró

Ato público de 9 dias da greve contou com servidores ativos e aposentados de diferentes unidades
Na manhã desta quarta-feira 22/11 servidores ativos e aposentados do Hospital Tarcísio Maia, HEMOCENTRO e do LAREM promoveram um ato público na porta do Hospital Tarcísio Maia. O ato contou com a participação de Goreth Alves, artista e funcionária aposentada do HRTM, que se apresentou em apoio aos grevistas.

O cerceamento judicial do exercício da greve, a despeito do que pensavam muitos, não enfraqueceu a greve da saúde. A tentativa do governo de judicializar a greve está tendo o efeito contrário: fazendo as trabalhadoras e trabalhadores tomarem a consciência da importância de se lutar em defesa de seus direitos mínimos. Uma prova disso foi a dimensão que este ato tomou, em que trabalhadores de diferentes locais vieram se unir para protestar contra o governo estadual nas portas do Tarcísio Maia. Ontém servidores do Hospital Giselda Trigueiro e do Hospital Rafael Fernandes aderiram à greve. Hoje, no nono dia do acampamento na governadoria, ADUERN e Sindsaúde conquistaram enfim uma audiência com o governador Robinson Faria - momento em que reivindicarão um calendário de pagamento e os salários em dia.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Parada Nacional contra as Reformas da Previdência e Trabalhista ganha as ruas do Centro de Mossoró



Na manhã da sexta-feira 10/11 cerca de mil pessoas se reuniram em protesto contra a Reforma da Previdência e Trabalhista. Estiveram presentes servidores estaduais da educação, saúde, servidores federais da UFERSA e INSS, petroleiros, além da juventude. A manifestação se concentrou nas proximidades do Arte da Terra, onde interditou a ponte da Av. Presidente Dutra cerca de uma hora, seguindo em marcha até a Caixa Econômica Federal. Os manifestantes exigiam a derrubada do governo Temer e a revogação das reformas antipopulares.

A Reforma Trabalhista foi aprovada em 11/07, passando a ser implementada a partir deste sábado 11/11. Impondo o princípio do “negociado sobre o lesgislado”, a aprovação da reforma faz com  que os “acordos” entre patrão e empregada valham mais que a lei trabalhista. O que tinha força de lei, agora se torna moeda de troca. Por exemplo, a jornada de trabalho pode ser elevada para até 12 horas por dia, o intervalo intrajornada poderá ser reduzido para até 30 minutos, o acesso à justiça do trabalhador fica cerceado, uma vez que será obrigado a pagar as custas do processo trabalhista que vier a perder; entre tantas outras mudanças prejudiciais a trabalhadora e ao trabalhador brasileiro.


O Governo Temer, por sua vez, promete aprovar a Reforma da Previdência ainda nesse mês de novembro. O aumento da idade mínima e do tempo de contribuição para a aposentadoria é medida rechaçada por mais de 70% do povo brasileiro, levando milhões de pessoas às ruas na Greve Geral do dia 28 de abril, bem como na ocupação de Brasília dia 24 de Maio e a última parada nacional dia 30 de junho, desmontada pelas centrais. É necessário perseverar na luta para conseguir barrar a Reforma da Previdência, que Michel Temer e este Congresso de corruptos comprados tem tanto interesse em aprovar.