segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O Hospital Tarcísio Maia está doente



O Hospital Tarcísio Maia sofreu um carnaval sangrento. Sofre com a carência de respiradores mecânicos, somado com a falta crônica de leitos, os equipamentos de tomografia e endoscopia quebrados. Os servidores do HRTM adoecem com a sobrecarga de trabalho, que também ocorre pela falta de concurso público para suprir a demanda do segundo maior hospital do Estado. Já se contam os mortos na casa das dezenas, só em 2016. 

Como exigir que uma pessoa doente trabalhe muito, realize grandes esforços? Temos um hospital doente, responsável por atender pacientes igualmente doentes de todo o oeste potiguar. Os sintomas dessa doença já foram citados acima. A doença em si começa na política de ajuste fiscal, promovido pelos governos Dilma-PT (que cortou 3,6 bilhões da saúde só em 2015) e Robinson-PSD, que é obcecado em fechar os hospitais públicos de Mossoró e avança no sucateamento do Tarcísio Maia. O intuito do ajuste fiscal é cortar os poucos investimentos em educação, saúde, previdência, moradia e nos nossos direitos para pagar ainda mais juros a banqueiros e agiotas internacionais, desviar nossas riquezas para o estrangeiro através da dívida pública.

Nossos hospitais e a saúde do povo não podem pagar pela crise. Exigimos a compra de mais respiradores mecânicos, para salvar vidas! Exigimos o conserto imediato dos equipamentos de tomografia e endoscopia! Exigimos o conserto dos monitores nos leitos de UTI, que estão quebrados e tornam o leito sem utilidade. Exigimos mais leitos de UTI, para tirar as dúzias de pacientes que se amontoam nos corredores! Exigimos dignidade para servidores e pacientes, que o governo reveja suas prioridades e olhe para a situação do Hospital Tarcísio Maia.

Para isso, convidamos trabalhadores e usuários para o ATO EM DEFESA DO HOSPITAL TARCÍSIO MAIA, a ser realizado no Hospital nesta quarta-feira 24/02 às 09:30. Não podemos tolerar mais tantas mortes, mortes que poderiam ser evitadas com um mínimo de atenção do governo para com o povo pobre e trabalhador: a compra de materiais básicos e a manutenção de equipamentos essenciais.

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