quinta-feira, 29 de abril de 2010

Deu na Imprensa

Agentes de endemias só retornam aos horários normais a partir de junho

Os agentes de endemias associados ao Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SINDSAÚDE) decidiram manter o horário corrido (das 7h às 13h30) após assembleia ocorrida na tarde de ontem. Os agentes se recusaram a voltar ao expediente normal como queria a Prefeitura, após o retorno do pagamento do vale-transporte em dinheiro.

O presidente do Sindisaúde, João Morais, disse que a categoria só deve voltar a trabalhar nos dois expedientes a partir do dia 3 de junho. "Como os trabalhadores podem voltar aos horários normais sem terem condições de pagar o transporte em dois horários?", questiona.

Durante reunião ocorrida no dia 13 de abril no Palácio da Resistência, a prefeita Fafá Rosado entregou aos vereadores o Projeto de Lei do Executivo que institui o auxílio-transporte pago em dinheiro para os servidores municipais. Fafá explicou aos parlamentares as razões de ordem jurídica e também orçamentárias que permitiram a administração municipal ceder o benefício.

Na ocasião, o procurador do município, Anselmo Carvalho, explicou aos vereadores que somente com uma nova lei seria possível criar a opção para que o servidor pudesse escolher entre receber o auxílio-transporte através de vales ou em dinheiro diretamente no contracheque.

Fonte: Jornal de Fato - 29/04/2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Movimento

A importância do congresso da Conlutas

Nos dias 3 e 4 de junho, dias que antecedem o Congresso de unificação, também em Santos, acontece o Congresso Nacional da Conlutas. A pauta e os horários exatos de funcionamento do congresso ainda serão definidos pela coordenação da entidade.

Os critérios de eleição dos delegados do movimento sindical e do movimento popular para o Congresso da Conlutas serão iguais aos do Congresso de Unificação. Posteriormente, será definido pela Conlutas o critério de eleição dos delegados do movimento estudantil e dos movimentos de luta contra as opressões.

O objetivo é fazer um grande congresso, com a participação de delegados de todas as entidades e movimentos filiados, além da importante presença de observadores de todos os setores que se aproximaram da Conlutas nos últimos meses, mas que ainda não são filiados.

Este congresso será de fundamental importância, pois nele será discutido o balanço da construção da Conlutas, principalmente seu papel nos últimos anos na luta de classes no país e no processo de reorganização. Nele será definido, com votos dos delegados de base, se a Conlutas participará do processo de fusão com as organizações que convocam o congresso de unificação.

Serão definidas ainda, as propostas que a Conlutas apresentará ao Congresso de unificação, especialmente a posição em relação às polêmicas sobre seu caráter, funcionamento e a direção da nova organização.

A realização de um grande e representativo Congresso da Conlutas será fundamental para fortalecer as posições acumuladas pela Conlutas no processo de reorganização e fortalecerá ainda mais a entidade que deverá surgir do Congresso de unificação.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Movimento

Congresso de Unificação: é hora de eleger os delegados!

O Congresso de Unificação da Conlutas e da Intersindical, que acontecerá nos dias 5 e 6 de junho, deve discutir a formação de uma nova entidade sindical e popular e a construção de um programa contra o capitalismo, que enfrente a política econômica do PT e da oposição de direita. Além disso, precisa apresentar um programa aos candidatos dos trabalhadores.

A tarefa deste Congresso é aprovar um conjunto de políticas dos trabalhadores, partindo de suas reivindicações mais básicas, como empregos e reajustes de salário, até a construção de um movimento nacional e unitário que derrote a política econômica dos patrões e lute pelo socialismo.

A prioridade da nova entidade deve ser a luta direta dos trabalhadores. Mas também é necessário que o congresso debata as eleições. É preciso rejeitar a falsa disputa entre Serra e Dilma que, embora se enfrentem, defendem a mesma política econômica e os empresários. O mesmo pode ser dito sobre Ciro Gomes e Marina Silva, que também representam os ricos e toda a política dos últimos governos.

A assembleia que vai eleger os representantes da Regional do Sindsaúde de Mossoró acontecerá no dia 11 de maio, às 9 horas, no auditório do Hospital Tarcísio Maia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O que é isso, companheiro?

Com Lula, bancos lucram R$ 127, 8 bilhões

Lucros acumulados pelas 100 maiores instituições entre 2003 e 2009 foram 2,3 vezes superiores aos investimentos do Bolsa Família

Sempre que questionado sobre os lucros espetaculares acumulados pelos bancos ao longo de seu governo, o presidente Lula sai-se com essa: “Quero mais é que os bancos deem lucro”.

Pois, segundo dados do Banco Central (BC), referentes aos sete anos do governo do petista, mostram que as 100 maiores instituições financeiras do país não se fizeram de rogadas.

Acumularam, no período, R$ 127,8 bilhões em lucros, o equivalente a 2,3 vezes mais que os R$ 55,2 bilhões gastos pelo Ministério do Desenvolvimento Social com o Bolsa Família, principal programa social do governo.

Nem mesmo o estrago provocado pela crise mundial foi suficiente para atrapalhar o apetite dos bancos. No ano passado, também segundo o BC, as 100 maiores instituições engordaram seus cofres com ganhos de R$ 23,2 bilhões, resultado que superou em 26% os retornos de 2008 (R$ 18,4 bilhões).

Isso, apesar de o Produto Interno Bruto (PIB), o total de riquezas produzidas pelo Brasil, ter encolhido 0,2% na mesma comparação.

Quem acompanha o mercado de perto avisa: o último ano da gestão Lula será fechado com mais luxo pelo sistema bancário: os lucros serão os maiores da história, o que poderá ser comprovado quando saírem os números do primeiro trimestre.

Fonte: Correio Braziliense

domingo, 25 de abril de 2010

Sessão Cultural

Ilha das Flores (documentário)

A Sessão Cultual desta semana traz para você o forte e tocante documentário Ilha das Flores, do cineasta gaúcho Jorge Furtado. O filme, de duração de dez minutos, mostra o funcionamento desigual de nossa sociedade, revelando quem é e quem não é ser humano neste país. Vale a pena conferir.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Congresso da Classe Trabalhadora


Organizar a resistência dos trabalhadores e movimentos sociais. Todos ao Congresso de Unificação!


O ano de 2010 inicia com a reafirmação de grandes desafios anteriormente colocados para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros e agrega novos, como o que resulta da tragédia que se abateu sobre o povo do Haiti, que exige de todos nós o mais amplo esforço no sentido da solidariedade de classe.

A crise da economia que se abateu sobre o mundo a partir de 2008, ao contrário do que pregam o governo Lula e demais autoridades, está longe do fim. Apesar de uma recuperação momentânea e parcial neste momento, segue trazendo consequências para as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros e de todo o mundo. E tudo indica que poderemos a viver situações dramáticas como as que assolaram o planeta no último período. Para a classe trabalhadora as conseqüências são sempre as mesmas: desemprego, redução dos salários, eliminação de direitos, destruição dos serviços públicos etc.

As grandes corporações financeiras internacionais, frente à crise e à necessidade de elevar sua taxa de lucratividade, investem com mais ganância ainda sobre as riquezas e recursos naturais de todos os países. Para isso, contam com a cumplicidade de governos como o de Lula. É o que acontece com a Petrobrás e com as reservas de petróleo (não só o Pré-Sal) do nosso país, cujo controle está sendo entregue às grandes multinacionais da área e aos grandes “investidores” estrangeiros.

Os governos, por outro lado, depois de destinar trilhões de dólares de recursos públicos para socorrer os bancos e grandes empresas, agora precisam diminuir gastos com políticas públicas em benefício da população. Para isso querem reduzir ou eliminar os benefícios e direitos que o Estado deveria assegurar aos trabalhadores. É essa a razão da sanha do governo para impedir o fim do fator previdenciário e da verdadeira cruzada feita por ele, com o apoio de algumas centrais sindicais, para impedir que as aposentadorias tivessem todas o mesmo reajuste que o salário mínimo. O enorme volume de recursos públicos desviados para os grandes capitalistas na crise contrasta com o descaso com o povo pobre agora assolado pelas enchentes em varias partes do país, com a falta de infra-estrutura básica.


Este quadro agrava o já vergonhoso quadro de discriminação racial, sexista e homofóbica no país. A discriminação está presente na vida dos negros e negras, das mulheres e dos homossexuais seja no tratamento diferenciado no mercado de trabalho, seja na violência a que são submetidos no cotidiano da vida. Os povos indígenas e quilombolas seguem enfrentando todo tipo de abusos por parte do governo Lula.

O processo de destruição dos serviços públicos e o aumento do controle privado sobre o poder público avançam a passos largos e é parte deste mesmo processo. Assim, o projeto neoliberal em curso, aplicado de forma avassaladora no âmbito federal, estadual e municipal, aprofunda a precarização dos serviços públicos, piora as já péssimas condições de trabalho, aumenta o arrocho salarial e impõe novos mecanismos de violência estatal como a produtividade, a avaliação de desempenho pautada na merecimento que tem como principal objetivo demitir, punir e culpar os trabalhadores pelas mazelas nos serviços públicos em especial a saúde e a educação.

A criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores é necessidade do capitalismo no estágio em que está. Visa eliminar os obstáculos ao aumento da exploração que a burguesia precisa impor aos trabalhadores para retomar o crescimento de suas taxas de lucro frente à crise e à destruição que esta causando à humanidade e à natureza.

No Brasil, esta situação é agravada pelas opções de política econômica do governo Lula. Aqui como no resto do mundo os capitalistas e seus governos, querem impedir a qualquer custo que haja reação, luta por parte dos trabalhadores para mudar o rumo desta história.



Por isso as perseguições, assassinatos de trabalhadores, prisões, demissões, interditos proibitórios etc. Não bastasse a presteza em reprimir e criminalizar a luta dos trabalhadores, o governo capitula vergonhosamente aos militares e setores conservadores da sociedade, mantendo a impunidade dos que torturaram e assassinaram opositores do regime militar.

Frente a todo este quadro é preciso reafirmar a necessidade do fortalecimento da resistência e da luta dos trabalhadores e todos os setores explorados. No ano passado, uma série de greves e manifestações já demonstraram a insatisfação dos trabalhadores, e agora no início do ano novas lutas já despontam, como a construção civil em Fortaleza, onde mais de 3 mil operários foram às ruas em passeata por melhores condições de trabalho. Ressalte-se, também, a luta dos povos indígenas, vítimas cotidianas dos latifundiários, do agronegócio e da política do governo Lula.

É fundamental no próximo período a unificação de todas as lutas dos trabalhadores. Para isso os sindicatos e movimentos que participam da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) conclamam as demais organizações do nosso país a unirmos forças para levar adiante este esforço de resistência e luta da nossa classe.

A Conlutas reafirma a necessidade de avançar nas lutas concretas em defesa das trabalhadoras, trabalhadores e do povo pobre, e de apontar uma saída anticapitalista para a crise. O capitalismo condena à miséria e à violência a maioria da humanidade e destrói o meio ambiente e o planeta, pela ganância de lucros. É preciso a transformação da sociedade e construção de uma sociedade socialista que liberte a humanidade de toda forma de exploração e opressão.

Por isso, é preciso redobrar os esforços para fazer avançar a organização das trabalhadoras e trabalhadores em nosso país. Seja no sentido da construção de uma Nova Central Sindical e Popular, que unifique os diversos setores que atuam nos movimento sociais do nosso país numa perspectiva classista e socialista, para o fortalecimento da organização dos trabalhadores pela base. Sendo assim, a Conlutas chama todas as entidades e movimentos para que participem do Congresso da Classe Trabalhadora nos dias 5 e 6 de junho desse ano. Vamos unir nossas forças, para fortalecer nossa luta.


Coordenação Pró-Congresso da Classe Trabalhadora

sábado, 17 de abril de 2010

Sessão Cultural

A Sessão Cultural deste sábado traz o poeta paraibano Jessier Quirino contando o "causo" do Matuto no Cinema e declamando o poema/discurso Virgulino Lampião, Deputado Federá. Para saber mais sobre o poeta, basta clicar no nome de Jessier Quirino, logo acima, escrito em azul.

Matuto no Cinema



Virgulino Lampião, Deputado Federá

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Direito

Prefeita entrega a vereadores projeto de lei sobre auxílio-transporte

Durante reunião ocorrida na tarde de ontem (13), no Palácio da Resistência, a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), entregou aos vereadores o Projeto de Lei do Executivo que institui o auxílio-transporte pago em dinheiro para os servidores municipais. Fafá explicou aos parlamentares as razões de ordem jurídica e também orçamentárias que permitiram a administração municipal ceder o benefício.

O procurador do município, Anselmo Carvalho, explicou aos vereadores que somente com uma nova lei seria possível criar a opção para que o servidor pudesse escolher entre receber o auxílio-transporte através de vales ou em dinheiro diretamente no contracheque. "A lei que está em vigor neste momento não permite isso, mas se os vereadores aprovarem este novo projeto que a prefeita está enviando, será possível modificar o sistema de concessão", disse o procurador.

Para o diretor da Regional do Sindsaúde de Mossoró, João Morais, a prefeita está usando uma luta dos servidores para se promover. “Fafá Rosado quer mostrar uma imagem de defensora dos servidores. Mas esse teatro não passa de uma farsa. Os trabalhadores lembram que foi a própria prefeita que cortou o auxílio-transporte em dinheiro.”, afirmou o diretor. E completou: “Esse benefício é uma conquista dos servidores, que fizeram muita luta, greve e mobilizações para defender seus direitos. A prefeita não é responsável pela conquista. E o Sindsaúde vai denunciar isso.”.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Internacional

Servidores públicos iniciam greve na África do Sul: ‘Sem dinheiro, sem Copa’

Mais de 100 mil trabalhadores pararam por tempo indeterminado pleiteando um aumento de 15%. Próxima passeata está marcada para quinta

Rafael Pirrho- Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Joanesburgo, África do Sul

Cerca de oito mil servidores públicos se reuniram na manhã desta segunda-feira, no centro de Joanesburgo, para iniciar uma greve geral por melhores salários. A previsão é que 130 mil trabalhadores em todo o país só voltem à ativa após receberem 15% de aumento. Na Cidade do Cabo e em Durban também aconteceram manifestações pacíficas, mas em East London houve tiros em confronto com a polícia. Um grevista de 60 anos foi atingido, mas sem gravidade, segundo a polícia. Outras sete pessoas foram presas.

"Sem dinheiro, sem 2010", diz o cartaz, em alusão a Copa do Mundo, que começa em 60 dias

A paralisação afeta, entre outros setores, hospitais públicos, coleta de lixo e linhas de ônibus (embora o transporte mais popular no país sejam as vans privadas). Os trabalhadores fizeram várias referências à Copa do Mundo, que começa exatamente daqui a 60 dias. "Sem dinheiro, sem Copa do Mundo", gritavam eles. "Enquanto nós recebemos amendoins para trabalhar, eles querem organizar uma Copa do Mundo", ironizava um cartaz.

Os grevistas marcaram o próximo protesto para quinta-feira, justamente no dia em que a Fifa abrirá a última fase da venda de ingressos para a Copa, com guichês espalhados por vários pontos do país. A paralisação, no entanto, deve comprometer a procura, já que fechará algumas ruas e dificultará o trânsito das pessoas, como aconteceu nesta segunda.

O sindicato que organizou a manifestação espera que a proximidade da Copa o ajude nas reivindicações.

- Acredito que os empregadores vão nos atender para não prejudicarmos a Copa. É hora de eles acordarem e negociarem conosco - disse o diretor do sindicato, Steve Falconer.

Sibongile Mazibuko, diretora executiva do Comitê Organizador da Copa em Joanesburgo, disse que o direito à greve deve ser respeitado mas garantiu que ela não afetará os preparativos para o Mundial.

- Este é um país democrático e as pessoas têm espaço para reivindicar o que acham justo, com ou sem Copa do Mundo pela frente. Não vamos reprimi-las, apenas esperar que esta questão se resolva rapidamente - afirmou.

Fonte: Portal da Globo - 12/04/10

sábado, 10 de abril de 2010

Vitória

Agentes de saúde de Mossoró vão mudar de nível

Em audiência com a Regional do Sindsaúde de Mossoró, ocorrida no início do mês, a gerente executiva da saúde, Jaqueline Amaral, e o Secretário da Administração, Manoel Bizerra, garantiram para maio o cumprimento da mudança de nível (tempo de serviço, acréscimo de 3%), a implementação dos dois anuênios (1% ao ano) dos servidores da saúde e o reajuste salarial de 5%.

Para os agentes de saúde do município, que tinham um salário base no valor de R$ 614,00, a mudança de nível 1 para nível 2 aumentará o rendimento em 3%, chegando ao valor de R$ 664,30. Além disso, o Secretário Manoel Bizerra reconheceu, definitivamente, os agentes de saúde como servidores estatutários.

Para a diretora do Sindsaúde, Conceição Rodrigues, os trabalhadores e o sindicato conseguiram uma vitória. “É preciso lembrar que foi o Sindsaúde que sempre lutou por essas conquistas, batalhando para que os agentes de saúde fossem incorporados ao Plano de Cargos, o que permitiu que eles mudassem de nível.”, disse a diretora.

Conceição Rodrigues, diretora da Regional do Sindsaúde de Mossoró

Conceição afirmou ainda que existem muitas outras lutas para conquistar, como é o caso dos equipamentos de proteção individual e do protetor solar, que em breve será entregue aos agentes de saúde. “Não vamos parar de lutar pelo trabalhador da saúde. Ainda há muita luta para ser feita e nós continuaremos lutando contra a prefeitura para garantir nossos direitos.”, concluiu.

Luta

Audiência em Felipe Guerra garante pagamento de salários

No dia 30 de março, a Regional do Sindsaúde de Mossoró participou de uma audiência, no município de Felipe Guerra, para discutir com a prefeitura o atraso no pagamento dos salários dos servidores da saúde. Técnicos de enfermagem, enfermeiros, motoristas de ambulância e vigias estavam sempre recebendo o salário com um mês de atraso. Para forçar uma solução para o problema, a direção do sindicato pediu uma audiência com a prefeitura.

A reunião aconteceu com a presença do Tesoureiro da prefeitura, Francisco Morais da Silva, o Secretário de Saúde, Antônio Fernandes de Souza, e diretores do Sindsaúde. A prefeitura tentou justificar o atraso nos salários utilizando o impacto da crise econômica nas contas públicas. Para o diretor do Sindsaúde, João Morais, todos os trabalhadores devem rejeitar esse argumento. “Os governos vão fazer de tudo para descontar os prejuízos da crise nas costas dos trabalhadores, seja retirando direitos ou atrasando os salários. Devemos combater esses ataques. Não podemos pagar pela crise dos ricos.”, afirmou o diretor.

Ao final da audiência, a prefeitura assinou um termo se comprometendo a regularizar a situação até junho, realizando o pagamento dos salários sempre no dia 10 de cada mês. Além disso, o salário de fevereiro, que estava atrasado, já foi pago. A direção do sindicato garantiu que vai ficar atenta aos acontecimentos em Felipe Guerra. Caso o acordo não seja cumprido, haverá protestos e até greves.